Roberto Alban Galeria

Artistas Artista

Daniel Acosta

Daniel Acosta - Novo artista representado

Roberto Alban Galeria

A Roberto Alban Galeria tem o prazer de anunciar a representação do artista Daniel Acosta (Rio Grande, RS, 1965).

Em sua produção, Acosta opera um complexo cruzamento entre os campos das artes visuais, da arquitetura e do design. Através de esculturas, instalações, obras bidimensionais, fotografias e desenhos, o artista instaura zonas de interseção e fricção entre as diferentes áreas, questionando relações entre materialidade e funcionalidade, arte e objeto.

Em mais de três décadas de trajetória, destacam-se exposições individuais como Rotorama - Sistema de Giroreciprocidade, grande instalação que ocupou o Octógono da Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 2017, além de sua participação em importantes coletivas como a 25ª Bienal de São Paulo, em 2002, e em três edições da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, em 1999, 2009 e 2011, respectivamente.

No âmbito internacional, o artista já realizou diversos projetos de sua autoria, como as esculturas-mobiliário ReplikaFlora, na Flora Ars + Natura, em Bogotá, na Colômbia (2013), RéplikaNY, na PINTA NY, em Nova York, EUA, e Gradiente, na Carpe Diem Arte e Pesquisa, em Lisboa, Portugual, todas em 2013.

Nas obras de Acosta, a arquitetura é sempre pensada e incorporada de modo a tornar-se um organismo vivo através da criação de ambientes e objetos que propõem múltiplas atividades e possibilidades de interação. Suas instalações tornam-se espaços de inclusão, sempre abertos ao público, onde o espectador é convidado ao diálogo e à participação ativa, em engenhosas obras realizadas diretamente no tecido urbano, nas ruas de grandes cidades, praças e demais espaços públicos.

Seja explorando o campo bi ou tridimensional, Acosta referencia uma série de nomes e práticas da arquitetura e do design moderno. O uso de materiais industriais, como a madeira compensada, a fórmica e o MDF, ecoa a obra de nomes como Charles e Ray Eames, designers que moldaram – e mudaram – o curso do modernismo. Frequentemente constituídas por estruturas flexíveis e efêmeras, passíveis de serem montadas e desmontadas em espaços dos mais diversos, suas obras modificam temporariamente determinados territórios e paisagens.

De estruturas, configurações e densidades, de escalas, arranjos e posições, que definem a pluridimensionalidade do espaço de nossas sensações, sentidos e ações. Fragmentado, destacado, desmontado, apropriado, reposicionado, reconfigurado, esse vasto vocabulário é constituinte dos (meus) trabalhos.
Daniel Acosta

Nas palavras do curador Agnaldo Farias: "Sob sua lógica, a matéria natural se metamorfoseia em matéria artificial que, por sua vez, se espelha no natural, enquanto a coisa se metamorfoseia em signo e o signo em coisa", diz. "Com suas materialidades ostensivamente artificiais, a base de plástico, fórmica, cores e luzes industriais, com seus vasos transbordantes de folhagens verdes iridescentes, com seu laguinho/piscininha de bordas sinuosas feito de fórmica azul em tudo semelhante aos desenhos de lagos e piscinas em plantas baixas de arquitetura, Daniel Acosta fabrica suas "paisagens portáteis".

Daniel Acosta nasceu em Rio Grande, Rio Grande do Sul, em 1965. Seu contato inicial com a madeira deu-se na mercearia do seu pai, onde produzia pequenos brinquedos e maquetes. Tornou-se bacharel em escultura em 1987 pela Universidade Federal de Santa Maria e mestre pela Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA-USP),em 1996. Sua primeira individual acontece na galeria Casa Triângulo, em São Paulo, seguidas de novas exposições no mesmo espaço nos anos de 2002, 2008, 2010 e 2014. Destacam-se também exposições individuais como Natureza para a Aurora de um Novo Tempo, A Sala, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas (2018) e MULTIPRAÇA, Esculturas/mobiliário permanentes, SESC Bom Retiro, São Paulo-SP (2011), além de coletivas como Pedra no Céu: Arte e Arquitetura em Paulo Mendes da Rocha, MUBE, São Paulo (2017), Tektoniks/El Bosque Invertido, El uso Estético del Objeto, ArtBO, Bogotá/Colômbia (2014) e Primeira Pessoa, no Itaú Cultural, em São Paulo (2006).

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